Aderência de funções densidade de probabilidade em diferentes amplitudes de classes diamétricas

Variações na amplitude de classes diamétricas podem influenciar na estimativa dos parâmetros e consequentemente na aderência de funções densidade de probabilidade. Com base nisso, o objetivo deste trabalho foi analisar o efeito da amplitude de classe no ajuste de funções densidade de probabilidade (fdp) em fragmento de floresta inequiânea no Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, município de Seropédica, Rio de Janeiro. Foi realizado o censo dos indivíduos arbóreos com diâmetro a 1,30 m do solo (DAP) igual ou superior a 5,0 cm. As amplitudes de classe de 5 a 10 cm foram determinadas empiricamente, enquanto que a de 15 cm foi obtida pelo método de Sturges. Foram ajustadas pelo método da máxima verossimilhança as funções de densidade Beta, Gamma, Log-normal, Sb Johnson e Weibull 3P. O Teste de Kolmogorov-Smirnov (KS) foi utilizado para selecionar o melhor modelo e o de Weibull 3P apresentou o melhor desempenho para descrever a distribuição diamétrica. A função Sb Johnson melhorou seus resultados à medida que a amplitude de classe aumentou, enquanto que a Beta, Log-Normal e a função Gamma não foram aderentes em nenhuma das amplitudes de classes. Verificou-se que a amplitude de classe de diâmetro influencia no ajuste da função de densidade de probabilidade em florestas inequiâneas.