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PINHEIROS ANTIGOS PODEM ENTRAR EM DECLÍNIO DEVIDO AO EFEITO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Author(s) -
Álvaro Boson de Castro Faria,
Fagner Goes da Conceição,
Olmar Antônio Denardin Costa,
Solon Jonas Longhi
Publication year - 2018
Publication title -
biofix scientific journal
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-9725
DOI - 10.5380/biofix.v4i1.62614
Subject(s) - physics , humanities , biology , forestry , geography , philosophy
A saúde florestal precisa ser considerada nas estratégias de conservação in situ da Araucaria angustifolia, e eventos climáticos extremos podem influenciar processos de estresse em árvores maduras, com baixo poder de recuperação. Apresenta-se um diagnóstico fitossanitário de pinheiros antigos em uma área de eminente valor ecológico em Palmas, PR, permitindo comparações futuras sobre a frequência dos pinheiros desvitalizados e mortos. Foi verificado o comportamento de variáveis meteorológicas, entre 2008 a 2018. Os dados foram organizados pela ANOVA e por testes de médias. Foi realizada uma Análise de Agrupamento, utilizando a distância euclidiana como medida de similaridade, e formados os grupos, foi realizado uma Análise de Componentes Principais, para ordenação das variáveis. As alterações aqui reportadas foram para os meses de inverno, onde no Sul do Brasil, as chuvas são provocadas principalmente pela interação entre as massas de ar polar, com as massas continentais condicionadas a eventos de El Niño. As mudanças foram cíclicas e padrões puderam ser verificados. O calor e a secura do ar precisam ser monitorados por mais tempo, para a constatação do aquecimento climático, porém, verificou-se que chuvas concentradas em períodos curtos podem ter influenciado a desvitalização e condicionado árvores à murchas por ressecamento, devido às falhas hidráulicas, o que aumentaria a mortalidade no longo prazo. Existem indícios de que os invernos de 2009 e de 2015 foram estressantes às araucárias maduras e de grande porte, dada à irregularidade na distribuição das chuvas e aos períodos de secas. Ainda, que uma próxima estiagem prolongada poderá ser verificada até o inverno de 2021.

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