
METABOLISMO OXIDATIVO E ALTERAÇÕES HEMATOBIOQUÍMICAS EM EQUINOS COM LEPTOSPIROSE SUBCLÍNICA
Author(s) -
Deise Keli Farias,
Mariângela Lovatel,
A.C. Dalmina,
Silvério Bunn,
Carolina Reck,
Álvaro Menin,
Mere Erika Saito
Publication year - 2020
Publication title -
archives of veterinary science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.15
H-Index - 9
eISSN - 2317-6822
pISSN - 1517-784X
DOI - 10.5380/avs.v25i4.76191
Subject(s) - medicine , leptospira , leptospirosis , gynecology , pathology
A leptospirose é uma doença infectocontagiosa de caráter zoonótico, que afeta animais domésticos e silvestres, com grande importância para a saúde pública mundial. Nos animais, especialmente equinos, a doença se apresenta frequentemente de forma assintomática, entretanto, são considerados uma fonte de infecção para humanos e outras espécies. O presente estudo objetivou avaliar padrões do metabolismo oxidativo eritrocitário (glutationa e malondialdeído), fragilidade osmótica eritrocitária e hematobioquímicos em equinos com leptospirose subclínica para auxiliar no diagnóstico e prognóstico da infecção. Para tal foram avaliados 207 equinos, positivos (n=94) e negativos (n= 113) para leptospirose. Os equinos com leptospirose apresentaram mais frequentemente anticorpos anti-leptospira dos sorogrupos L. Bratislava 37,23% (35/94), L. Icterohaemorrhagiae 23,4% (22/94) e L. Grippotyphosa 11,7% (11/94). As principais alterações observadas foram nos valores de hemoglobina, VGM, eosinófilos, glutationa reduzida eritrocitária, albumina e glicose (P<0,05). Estas alterações evidenciam que a leptospirose em equinos pode ser uma doença silenciosa, de difícil diagnóstico e prognóstico. Entretanto, as medidas de diagnóstico e vigilância devem ser ativas, pois os animais podem representar um reservatório para o agente e uma fonte potencial de infecção para seres humanos.