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AVALIAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA EM ANTAS (Tapirus terrestris)
Author(s) -
Fabio Guilherme Santos,
L. Hugo García,
Zalmir Silvino Cubas,
Marcela A. Cabañas,
Paulo Rogério Mangini,
Nei Moreira
Publication year - 2019
Publication title -
archives of veterinary science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.15
H-Index - 9
eISSN - 2317-6822
pISSN - 1517-784X
DOI - 10.5380/avs.v24i2.62985
Subject(s) - physics , medicine , nuclear medicine , anatomy
O objetivo desse trabalho foi estabelecer parâmetros eletrocardiográficos para a anta (T. terrestris), servindo como referência normal para a espécie. Foram utilizados machos adultos de anta brasileira (n=11), com peso entre 160 a 220 kg e idade entre 3 a 28 anos. Os animais estavam alojados em cativeiro na Itaipu Binacional (Brasil e Paraguai). Os resultados estão expressos na forma de média ± desvio padrão. Os parâmetros obtidos em DII (derivação II) foram a frequência cardíaca (FC) = 63 ± 22 bpm, ritmo cardíaco (sinusal), eixo elétrico médio (EEM) = 70,00º ± 81,22º; duração de P = 0,05 ± 0,02 s; amplitude de P = 0,16 ± 0,07mV, duração de QRS = 0,08 ± 0,02 s; amplitude de R = 0,74 ± 0,41 mV; duração do intervalo PR = 0,19 ± 0,06 s e duração de QT = 0,40 ± 0,14 s. Na observação de dados publicados em evento cientifico, com exceção da amplitude de P (2,3 vezes maior no presente estudo), todas as outras variáveis estão próximas para a mesma espécie. Verificou-se que a FC das antas sob efeito dos anestésicos utilizados (cetamina 10%; detomidina 1%; butorfanol 1%; com adição de atropina na presença de secreção respiratória abundante) é 1,5 vezes maior que a FC média de equinos adultos não anestesiados em repouso. No intervalo PR, duração de P e amplitude de R observou-se que equinos têm valores duas a quatro vezes maiores que os das antas. A duração de QRS em antas chega a pouco menos que duas vezes menor, quando comparada com a de equinos. A FC maior pode estar relacionada a um provável maior metabolismo das antas, considerando que são animais com menor massa corporal do que os equinos. O menor intervalo PR das antas também pode ser atribuído a este fato. A menor duração de P e de QRS e da amplitude de R pode estar relacionada com o menor tamanho do coração das antas.

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