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DESEMPENHO DE BOVINOS DE CORTE EM CONFINAMENTO ALIMENTADOS COM DIFERENTES FORRAGENS E ALOJADOS EM BAIAS INDIVIDUAIS OU COLETIVAS
Author(s) -
Sergio Antonio Schwartz Custodio,
Diego Azevedo Leite da Silva,
Rodrigo de Oliveira Goulart,
Kaique Moreira Dias,
Tiago do Prado Paim,
Eduardo Rodrigues de Carvalho
Publication year - 2018
Publication title -
archives of veterinary science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.15
H-Index - 9
eISSN - 2317-6822
pISSN - 1517-784X
DOI - 10.5380/avs.v23i1.45070
Subject(s) - zoology , biology
As forragens desempenham um papel essencial no desempenho de bovinos de corte em confinamento. Vinte e quatro machos não castrados F1 Red Norte × Nelore com peso vivo médio (PV) inicial de 439,8 ± 59,6 kg e 21,7 ± 2,7 meses de idade foram distribuídos em três grupos experimentas e alojados em baias individuais (doze animais) ou coletivas (doze animais em três baias) no Setor de Bovinocultura da Fazenda-Escola do IF Goiano (Câmpus Iporá). O experimento teve duração de 84 dias (14 dias para adaptação e 70 dias para coleta de dados). Alimentaram-se os animais uma vez ao dia com dietas à base de cana-de-açúcar in natura (Ci), silagem de cana (SC) ou silagem de milho (SM) como fontes de forragem, procurando-se obter 10 a 15% de sobras. Avaliou-se o consumo de matéria seca (CMS) diariamente pela diferença entre a quantidade oferecida menos a recusada, e registrou-se o PV dos animais a cada 14 dias após jejum de sólidos de doze horas. Não houve efeito (P>0,05) da fonte de forragem sobre o CMS nos animais alojados nas baias individuais, assim como não houve resposta (P>0,05) da fonte de forragem sobre o PV. Houve tendência (P = 0,09) de aumento do PV nos animais alojados em baias individuais (561,4 ± 21,2 kg) em relação às baias coletivas (509 ± 21,2 kg). As fontes de forragem não alteraram (P>0,05) as características da carcaça. Os animais alojados nas baias individuais aumentaram (P<0,05) o peso do trato gastrintestinal vazio (11,9 kg), comparados aos animais alojados nas baias coletivas (10,2 kg). Houve tendência (0,05≤P≤0,10) de aumento do PV pré-abate, peso do trato gastrintestinal cheio e peso do fígado nos animais alojados em baias individuais, em comparação às baias coletivas A Ci, SC e SM podem ser recomendadas na alimentação de bovinos de corte em confinamento.

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