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ANTICORPOS ANTI-Leptospira spp. E LEPTOSPIRÚRIA EM GATOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA/PR-BRASIL
Author(s) -
Carolina Trochmann Cordeiro,
Simone Tostes de Oliveira,
Rafael Felipe da Costa Vieira
Publication year - 2017
Publication title -
archives of veterinary science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.15
H-Index - 9
eISSN - 2317-6822
pISSN - 1517-784X
DOI - 10.5380/avs.v22i4.56651
Subject(s) - curitiba , leptospirosis , leptospira , medicine , virology , humanities , philosophy
A leptospirose ainda é pouco elucidada em gatos e o papel da espécie na epidemiologia da doença é indeterminado. Os dados sobre a doença clínica nos mesmos são raros, no entanto, a resposta com anticorpos específicos após infecção é comprovada e apresenta valores de prevalência variando de 5,6 a 33%. Apesar da maior resistência da espécie, não se deve ignorar a possibilidade de transmissão, pois é comprovado que após infecção ou doença pode ocorrer eliminação do patógeno na urina. Neste estudo objetivou-se detectar leptospirúria por reação em cadeia da polimerase (PCR) e anticorpos contra L. interrogans com o uso de soroaglutinação microscópica (SAM) em gatos expostos a fatores associados a infecção na região metropolitana de Curitiba/PR. Foram coletadas amostras de sangue e urina de 65 gatos (13 de São José dos Pinhais e 52 de Pinhais), no período de agosto a novembro de 2016. Ao todo, três animais (4,6%) foram soropositivos para o sorovar Pomona, com títulos variando de 200 a 400. Das 65 amostras de urina, uma (1,53%) foi positiva na PCR. Sendo assim, podemos concluir que gatos da região metropolitana de Curitiba/PR expostos a fatores associados a infecção estão sucetíveis a se contaminarem com Leptospira spp. e podem apresentar leptospirúria.