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PREVALÊNCIA DA LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA EM BÚFALAS (Bos bubalus), DA REGIÃO DE CURITIBA PR
Author(s) -
Tais Casonato Rodrigues,
Louise Krueger,
Pedro Henrique Alves da Silva,
Alexander Welker Biondo,
Louise Bach Kmetiuk,
Carolina Dutra Minozzo,
Ivan Roque de Barros Filho
Publication year - 2020
Publication title -
archives of veterinary science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.15
H-Index - 9
eISSN - 2317-6822
pISSN - 1517-784X
DOI - 10.5380/avs.v15i5.77016
Subject(s) - biology
A leucose enzoótica bovina (LEB) é uma enfermidade viral crônica de ampla distribuição em rebanhos bovinos, que também pode acometer bubalinos. O agente etiológico é o vírus da leucose bovina (BLV) pertencente à família retroviridae. Alguns animais infectados pelo BLV podem desenvolver linfocitose persistente e linfomas em 2 a 5 % dos animais (Leuzzi Junior et al., 2001). Todavia a maioria dos animais infectados com o vírus são assintomáticos. A transmissão do vírus ocorre por contato com o sangue de animais infectados. Os linfócitos contaminados podem ser disseminados de animal para animal a partir do uso de luvas de palpação reutilizadas, vacinações, materiais cirúrgicos, entre outros. Em rebanhos de vacas leiteiras a prevalência do BLV tende a ser maior que em bovinos destinados a corte, pois o manejo costuma ser mais intensivo. No Paraná aproximadamente 50% das vacas da raça Holandesa Preta e Branca são positivas para a LEB (Sponchiado, 2008). A criação de búfalos é relativamente expressiva neste estado e coexistem criações para produção de carne, leite ou ambos. Para este trabalho foram colhidas 75 amostras de sangue de búfalas adultas, provenientes de quatro propriedades da região metropolitana de Curitiba – PR, sendo que em três delas os animais eram destinados a produção de carne e em uma para produção de leite. Após a colheita, o soro sanguíneo foi separado e armazenado congelado até a realização da prova diagnóstica. As amostras séricas foram examinadas pela técnica de imunodifusão em gel de ágar (IDGA), que detecta anticorpos séricos específicos anti-VLB por meio de um substrato gelatinoso utilizando-se da glicoproteína gp51 como antígeno. Das 75 amostras, 6 (8,0%) foram positivas, as quais todas eram provenientes da mesma propriedade, que criava búfalas para produção de leite. Das 26 amostras colhidas em tal propriedade, 6 (23,1%) foram positivas para anticorpos contra o BLV. Nenhum animal foi positivo para o BLV dentre os 49 animais testados nas três propriedades destinadas a produção de carne. Os resultados obtidos neste trabalho são semelhantes aos encontrados em estudos realizados para detecção de anticorpos anti-BLV em bovinos, onde a prevalência em animais leiteiros é bastante superior àqueles de criação extensiva destinados à produção de carne. Conclui-se que o vírus da LEB circula em bubalinos criados na região de Curitiba - PR e mais estudos devem ser realizados para melhor avaliação da situação da doença no Estado.

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