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COMPARAÇÃO DA SENSIBILIDADE DE TRÊS DIFERENTES TÉCNICAS COPROPARASITOLÓGICAS PARA DIAGNÓSTICO DE HELMINTOS EM CÃES
Author(s) -
Douglas Luís Vieira,
Viviane Milczewski,
Marcelo Beltrão Molento
Publication year - 2020
Publication title -
archives of veterinary science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.15
H-Index - 9
eISSN - 2317-6822
pISSN - 1517-784X
DOI - 10.5380/avs.v15i5.76969
Subject(s) - humanities , physics , biology , microbiology and biotechnology , philosophy
Os helmintos gastrintestinais de cães são uma das principais fontes de contaminação ambiental e agressão aos animais. O controle dessas parasitoses é importante tanto para a saúde animal como humana. Helmintos dos gêneros Ancylostoma e Toxocara estão envolvidos em casos de zoonoses por exemplo, causando respectivamente a larva migrans cutânea e visceral. Tendo em vista a importância desses agentes etiológicos, o presente estudo tem por objetivo calcular e avaliar a sensibilidade de três diferentes técnicas coproparasitológicas comumente utilizadas na rotina clínica. O objetivo é determinar qual técnica possui o diagnóstico mais sensível para helmintos de cães. Para tal, foram utilizadas 81 amostras de fezes de cães, entre eles adultos e filhotes acima de seis meses, provenientes do Centro de Bem-estar Animal do Município de São Francisco do Sul, SC. Todas as amostras passaram por processamento para três técnicas coproparasitológicas, sendo elas flutuação em solução saturada de NaCl (Técnica de Willis), centrífugo-flutuação em solução 33% de sulfato de zinco (Técnica de Faust) e sedimentação em H2O (Técnica de Hoffmann). Para calcular a sensibilidade foi utilizada a equação definida pela Organização Pan-americana de Saúde [(A / (A + C) x 100]. Onde A representa os casos verdadeiro-positivos (amostras positivas em pelo menos uma das técnicas realizadas) e C representa os casos falso-negativos (amostras negativas para a técnica avaliada, porém positiva em outra técnica). Das 81 amostras, 60 (74,1%) foram verdadeiro-positivos para algum tipo de helminto de cão e 11 (13,6%) amostras foram verdadeiro-negativos (negativos nas três técnicas realizadas). A técnica de flutuação foi a que apresentou a melhor sensibilidade com 98,4%, seguida pela técnica de centrífugo-flutuação com sensibilidade de 78,6%. A técnica de sedimentação foi a que teve a menor sensibilidade com apenas 42,9%. Com base nos resultados encontrados, podemos afirmar que a técnica de flutuação é a que tem melhor sensibilidade no diagnóstico e pode ser a escolha para diagnóstico, quando houver suspeita de helmintoses em cães.

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