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UTILIZAÇÃO DE PREBIÓTICO NA ALIMENTAÇÃO DE FILHOTES DE PAPAGAIO VERDADEIRO (Amazona aestiva) EM PROCESSO DE REABILITAÇÃO
Author(s) -
Lilian B. Medeiros,
Alfredo Sampaio Carrijo,
Joao Negrini,
Valter Joost van Onselen
Publication year - 2006
Publication title -
archives of veterinary science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.15
H-Index - 9
eISSN - 2317-6822
pISSN - 1517-784X
DOI - 10.5380/avs.v11i3.7429
Subject(s) - physics , humanities , zoology , biology , art
O Brasil apresenta uma das maiores diversidades biológicas. Estima-se que 12 milhões de animais silvestres sejam contrabandeados anualmente. O papagaio verdadeiro (Amazona aestiva) é um dos psitacídeos mais populares do mundo. Existem poucos estudos sobre a nutrição desta ave, e os prebióticos podem ser uma alternativa para melhorar as suas condições sanitárias. Objetivou-se avaliar o efeito da adição do mananoligossacarídeo durante cinco dias na dieta de filhotes de papagaio verdadeiro em processo de reabilitação. Utilizou-se 36 papagaios distribuídos em dois tratamentos e seis repetições com três aves por unidade experimental em um delineamento inteiramente casualizado. As aves do grupo controle (TCO) foramalimentadas com dieta pastosa de fubá de milho, ração para cães e água, enquanto que a dieta do grupo experimental (TMO) foi composta pela adição de 1,5g de mananoligossacarídeo por quilo de ração TCO durante os primeiros cinco dias de tratamento. A partir do 6º dia todas as aves passaram a receber somente adieta TCO. As pesagens foram nos dias 1, 16, 25, 32 e 61. Os resultados foram avaliados através do teste F na análise de variância e análise de regressão. Os pesos médios no início do experimento foram 289,3±22,0 g para as aves controle e 289,8±17,1 g para as aves do tratamento experimental. No 61° dia os pesos obtidos foram 321,5±21,1 g, 332,2±11,6 g, para os tratamentos TCO e TMO, respectivamente. Não houve diferençasignificativa entre os tratamentos. A adição do prebióticomananoligossacarídeo por cinco dias na dieta não influenciou no desenvolvimento das aves experimentais em processo de reabilitação. Não houve mortalidade entre as aves.