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PHYSICAL-CHEMICAL AND MICROBIOLOGICAL EVALUATION OF DIPYRONE AND ITS RELATIONSHIP WITH STORAGE HOUSEHOLD’S PROFILE
Author(s) -
Francieli Regina Schindler,
Elisa Hizuru Uemura Yamanaka,
Larissa Comarella,
Devanir Avigo
Publication year - 2015
Publication title -
visão acadêmica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1518-8361
pISSN - 1518-5192
DOI - 10.5380/acd.v16i2.41849
Subject(s) - physics , chemistry , humanities , microbiology and biotechnology , biology , philosophy
A dipirona é um dos analgésicos mais populares no Brasil, estando presente na maioria das “farmácias caseiras”. Essa prática de estocagem domiciliar, geralmente encontra-se de forma inadequada, o que pode levar a alterações físico-químicas e microbiológicas do produto farmacêutico. O objetivo deste trabalho foi verificar alterações na estabilidade de diferentes formas farmacêuticas de dipirona sódica, bem como comparar as características de armazenamento de medicamentos em residências. Para tal, foram simuladas em diferentes condições de armazenamento amostras de comprimidos, solução oral e xarope, durante quatro meses, sendo posteriormente analisadas conforme critérios estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira 5ª edição. Para apresentações da dipirona solução oral e xarope, foram realizados testes de pH e segurança biológica (contagem de micro-organismo mesófilos e bolores/leveduras); para os comprimidos, foram realizados os testes de friabilidade, desintegração e doseamento. Os resultados obtidos das análises apresentaram determinações de pH entre 6,11 e 6,96 (dentro dos padrões); não observou-se crescimento de micro-organismos aeróbios e o desenvolvimento de fungos permaneceu <101 UFC/g; todas as amostras foram desintegradas em menos de 10 minutos; para o teste de friabilidade detectaram-se perdas não superiores a 0,60% e para o teor do fármaco as perdas se mantiveram inferiores a 10% do valor nominal. Assim, pode-se concluir que, durante o período da simulação, nenhuma das amostras apresentou variações de acordo com padrões farmacopeicos. Porém, se a exposição aos fatores ambientais continuar associada a um tempo mais prolongado de armazenamento e à falta de higiene na manipulação, os medicamentos estão sujeitos a sofrer alterações físico-químicas e microbianas.

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