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ANÁLISE GEOESTATÍSTICA DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA PARA O ESTADO DO PARANÁ
Author(s) -
Yara Rúbia de Mello,
Tony Vinícius Moreira Sampaio
Publication year - 2019
Publication title -
revista brasileira de climatologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2237-8642
pISSN - 1980-055X
DOI - 10.5380/abclima.v25i0.64468
Subject(s) - physics , environmental science , humanities , philosophy
Técnicas geoestatísticas vêm sendo amplamente utilizadas em análises ambientais, porém, a adequação dos modelos gerados é raramente avaliada, o que gera questionamentos sobre a qualidade dos mesmos. O estado do Paraná como unidade de estudo carece de análises nesta perspectiva, sendo assim, o objetivo deste estudo foi o de realizar um mapeamento geoestatístico detalhado da precipitação média anual, sazonal e mensal para o Paraná, levando em consideração nas análises o alcance espacial das estações pluviométricas. Para tanto, foram utilizados dados pluviométricos das estações disponíveis no site da ANA, com 30 anos de dados e até 10% de falhas. O mapeamento foi realizado no software ArcGIS, por meio da extensão Geostatistical Analyst. Foi utilizado o método de krigagem ordinária e testados os semivariogramas: esférico, exponencial e gaussiano. Dentre os resultados, observou-se que o modelo de semivariograma que apresentou os melhores ajustes foi o gaussiano, sendo utilizado na geração de 47% dos mapas. A precipitação média anual para o Paraná é de 1.682,7 mm, sendo o mês de janeiro o mais chuvoso (194,8 mm), e agosto o mês mais seco (75,6 mm). As análises demonstraram a importância de se testar diferentes semivariogramas, já que o ajuste dos modelos em relação aos dados pluviométricos não seguiu um padrão. Quanto ao alcance espacial dos pluviômetros, observou-se que de modo geral os meses de verão e os meses de transição com esta estação apresentam os menores alcances espaciais. Já em relação aos ambientes, a região da Serra do Mar apresenta um alcance espacial de suas estações consideravelmente inferior ao do restante do Estado. Conclui-se com o presente estudo que nos períodos mais chuvosos e principalmente próximos a barreiras orográficas os problemas no processo de interpolação se acentuam. O que torna o mapeamento da precipitação para a região serrana e do litoral do Paraná, nos meses mais chuvosos, relativamente complexo.

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