
Estado nutricional de pacientes críticos com úlcera por pressão em terapia enteral internados em UTI
Author(s) -
Thamires Stephanie Alves Batista,
Ramara Kadija Fonseca Santos,
Bárbara Rafaela Santos da Rocha,
Analícia Rocha Santos Freire,
Liliane Viana Pires
Publication year - 2021
Publication title -
conjeturas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1657-5830
DOI - 10.53660/conj-088-110
Subject(s) - medicine , gynecology , enteral administration , int , gastroenterology , parenteral nutrition , computer science , operating system
Objetivo: Avaliar a relação do estado nutricional com a evolução clínica de úlcera por pressão em pacientes em uso de Terapia Nutricional Enteral internados em Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: Estudo observacional, transversal, realizado com pacientes com úlcera por pressão internados em hospital público do estado de Sergipe. O estado nutricional (antropometria, biomarcadores e ingestão dietética) foi avaliado na admissão do paciente na pesquisa (T0) e após uma semana de acompanhamento (T1). Resultados: Um total de 26 pacientes foi avaliado (58% do sexo masculino). A média de idade foi 54,6 anos. Doença neurológica correspondeu a 46% das causas de internação. Conforme o Índice de Massa Corporal, 47% dos adultos e 56% dos idosos apresentavam sobrepeso, enquanto 10% dos idosos e 33% dos adultos apresentaram desnutrição. A Circunferência da Panturrilha mostrou que 56% dos idosos apresentaram desnutrição no T0 e 33% no T1. Foi observada redução nos valores médios de albumina sérica no T1. A presença isolada da UPP na região sacral foi de 85%. Considerando o estágio prévio da UPP, no T1 observou-se que 54% dos pacientes mantiveram-se estáveis, enquanto 42% apresentaram piora e houve melhora do estágio IV para o III em apenas um paciente. A dieta ofertada era hiperproteica e sua composição não diferiu nos dois tempos. A avaliação da adequação da dieta mostrou que 61% dos pacientes não atingiram as necessidades energéticas no T0 e 58% no T1. Conclusão: Não foram observadas melhoras nos parâmetros bioquímicos e cicatrização dos pacientes com UPP internados em UTI em TNE.