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A figura da bruxa sob a perspectiva teórica de René Girard, na poesia de Amanda Lovelace
Author(s) -
Roseli Hirasike,
Vera Bastazin
Publication year - 2021
Publication title -
desenredo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-5400
pISSN - 1808-656X
DOI - 10.5335/rdes.v17i3.11214
Subject(s) - humanities , art , philosophy
Este artigo aborda a figura da bruxa na literatura e sua presença nos poemas do título A bruxa não vai para a fogueira neste livro, de Amanda Lovelace. Partimos de um breve panorama dos estudos de Joseph Campbell, focando, em seguida, os conceitos de poder como objeto de desejo e a teoria do desejo mimético de René Girard. Apresentamos dados históricos e a origem etimológica do termo bruxa, importantes para a interpretação em foco, no qual o poder desejado é aquele de controle do fogo destruidor, em oposição ao fogo transformador, também presente na base dos mitos das deusas-bruxas. Finalmente, procedemos à análise da temática feminista dos poemas e os parâmetros que nos apontam o bode expiatório, surgido na linha traçada entre a bruxa das fogueiras da Inquisição e o gênero masculino na atualidade, representado metaforicamente nos poemas como “o cara dos fósforos”.

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