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Retextualizar no celular: implicações das tarefas de textualização e hipertextualização
Author(s) -
Marina Martins Pinchemel Amorim,
Márcia Helena de Melo Pereira
Publication year - 2020
Publication title -
desenredo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-5400
pISSN - 1808-656X
DOI - 10.5335/rdes.v17i01.11514
Subject(s) - humanities , philosophy , physics
Este artigo trata da retextualização que, segundo Marcuschi (2010), é o processo de construção de um texto a partir de um ou mais texto(s)-base. Considerando a necessidade de inserção de gêneros do discurso digitais nas aulas de Língua Portuguesa, como propõe a BNCC (BRASIL, 2018), comparou-se duas retextualizações, sendo uma produzida em papel e outra no celular, tendo o objetivo de analisar a textualização e a hipertextualização, que são consideradas tarefas de retextualização. Para tanto, foram analisados dados processuais de uma dupla de estudantes do Ensino Médio, que produziu, conjuntamente, uma carta e uma publicação de Instagram. Teoricamente, o trabalho apoia-se em autores como Bakhtin (2011), Costa Val (2004), Dell’Isola (2007), Koch e Travaglia (2015) e Xavier (2010). Com as análises realizadas, percebeu-se que textualização e hipertextualização diferenciam-se devido às possibilidades abarcadas pelo hipertexto, de caráter multissemiótico, que possibilita leitura sinestésica, independência leitora, produção multimodal, mas, como desvantagem, a cópia-colagem.