
IDOSOS FRAGILIZADOS COM SINTOMAS DEPRESSIVOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Author(s) -
Aline Falcão,
Conceição Da Silva Brito,
Márcia Marrocos Aristides Barbiero,
Patrícia Rosa Gonçalves Leta,
Reuber Lima de Sousa,
Karina Silveira de Almeida Hammerschmidt,
Susanne Elero Betiolli,
Maria Helena Lenardt
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de ciências do envelhecimento humano
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6695
pISSN - 1679-7930
DOI - 10.5335/rbceh.v17i2.12029
Subject(s) - humanities , medicine , art
Introdução: a fragilidade física é uma condição multifatorial que possue potencial para afetar alguns aspectos da saúde dos idosos. Entre eles o de abalar a saúde mental, com o surgimento de sintomas depressivos. Objetivo: avaliar a fragilidade física de idosos com sintomas depressivos em acompanhamento na atenção primária à saúde. Métodos: trata-se de estudo quantitativo de corte transversal, desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde de Curitiba-Paraná (Brasil), com amostra composta por 389 idosos (≥ 60 anos). Realizou-se o prévio rastreio cognitivo, e coletaram-se os dados mediante questionário sociodemográfico, escala do Center for Epidemiologic Studies Depression (CES-D), e fenótipo da fragilidade física. Para as análises foram empregadas estatísticas descritivas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o número 2918847. Resultados: dos 389 idosos, 103 (26,4%) possuíam sintomas depressivos, dos quais 75 (72,8%) eram do sexo feminino, de 60 a 69 anos (n=47; 45,6%), cor da pele autodeclarada branca (n=74; 71,8%), casados (n=39; 37,8%) e aposentados (n=59; 57,2%). Do total de idosos com sintomas depressivos, 19 (18,4%) eram frágeis, 63 (61,2%) pré-frágeis e 21 (20,4%) não frágeis. Conclusão: os resultados evidenciaram que entre os idosos com sintomas depressivos, houve predomínio do sexo feminino, aposentados e em condição de pré-fragilidade, no entanto, é considerável o quantitativo de idosos frágeis e com sintomas depressivos. Os dados sinalizam a necessidade de intervenções voltadas à gestão da fragilidade e aos idosos com sintomas depressivos da atenção primária à saúde.