
EFEITOS DA INTERVENÇÃO AQUÁTICA SOBRE A MOBILIDADE EM IDOSOS SEDENTÁRIOS DA COMUNIDADE – RESULTADOS PRELIMINARES
Author(s) -
Daniela Lemes Ferreira,
Dayane Melo Campos,
Nathany C da Silva,
Ana Luísa Janducci,
Gustavo Christofoletti,
Juliana Hotta Ansai
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de ciências do envelhecimento humano
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6695
pISSN - 1679-7930
DOI - 10.5335/rbceh.v17i2.12026
Subject(s) - elderly people , physical activity , medicine , psychology , gerontology , physical therapy
Introdução: A intervenção aquática pode ser um ótimo recurso para melhorar mobilidade funcional nos idosos. Objetivo: Verificar os efeitos da intervenção aquática sobre a mobilidade em idosos sedentários da comunidade. Métodos: Trata-se de dados parciais de um ensaio clínico controlado randomizado, unicêntrico, em idosos da comunidade. Os idosos sedentários foram divididos aleatoriamente em Grupo Controle (GC) e Grupo Intervenção (GI). No GI, foi realizado um programa de hidroterapia por 16 semanas (1 hora de sessão, 2xsemana, progressão individualizada), que incluiu: aquecimento, exercícios de endurance e resistência muscular, equilíbrio, resistência aeróbica e desaquecimento, associados a tarefas cognitivas. Os participantes foram avaliados no momento inicial e após 16 semanas, por meio de anamnese e mobilidade (teste Timed up and Go (TUG) simples e associado com tarefa cognitiva-motora (TUG-DT)). Os dados foram analisados por meio do Software SPSS 20.0. Resultados: 11 idosos participaram até o momento, 6 no GI e 5 no GC. Não houve diferenças significativas nas características clínicas e sociodemográficas iniciais entre grupos, exceto no sexo, com prevalência maior de mulheres no GI. Não houve interação significativa entre grupos e momentos no tempo do TUG simples (p=0.678), tempo do TUG-DT (p=0.524) e custo da tarefa motora (p=0.513). Não houve diferenças significativas entre grupos e entre momentos em nenhuma variável, embora o GI tenha mostrado uma redução no tempo do TUG-DT após 16 semanas. Conclusão: Embora a hidroterapia não apresentou melhora significativa na mobilidade dos idosos, houve uma redução relevante clinicamente do tempo do TUG-DT, sugerindo continuidade de pesquisas com amostra maior.