
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INTERNAÇÕES POR FRATURAS EM MULHERES IDOSAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Author(s) -
Gabriela Sadigurschi,
Lívia Machado de Mello Andrade,
Luciane Velasque,
Gloria Regina Da Silva e Sá
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de ciências do envelhecimento humano
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6695
pISSN - 1679-7930
DOI - 10.5335/rbceh.v17i2.12004
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: A osteoporose é uma doença osteometabólica com alta prevalência em mulheres idosas, ocasionando importantes sequelas clinicas como fraturas e suas complicações. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico de internações por fraturas em mulheres idosas de 2013 a 2018. Métodos: Estudo descritivo, utilizando dados do Sistema de Morbidade Hospitalar do SUS referentes às internações em mulheres idosas no estado do Rio de Janeiro de 2013 a 2018. Foram avaliados: tipos de fratura, faixa etária (60-69,70-79 e 80 anos e mais) e taxa de mortalidade (multiplicada por 100). Calculou-se a taxa de internação utilizando a equação (A/B X 100.000), sendo A= número de internações por faixa etária e tipo de fratura e B= população residente estratificada por faixa etária de acordo com IBGE (Censo-2010). Resultados: Observou-se maior taxa média de internações na faixa de 80 anos e mais (624,79), seguida de 70-79 anos (279,39) e 60-69 anos (167,22). A fratura de fêmur apresentou maior taxa média de internação (1071,49), enquanto a fratura de crânio e dos ossos da face apresentou menor taxa (7,10). No entanto, a fratura envolvendo múltiplas regiões do corpo apresentou a maior taxa de mortalidade (9,5), seguida da de fêmur (6,06). O valor despendido com internações por fraturas em mulheres idosas no período estudado foi R$ 55.189.193,09. Conclusão: Com o avanço da faixa etária, houve aumento na taxa de internações por fraturas em mulheres idosas. É notório o impacto social e econômico das fraturas na população senil.