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FATORES ASSOCIADOS AO RISCO DE QUEDA EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Author(s) -
Leiliane Moraes dos Santos Silva,
Crislayne Maria Berto,
Fernando Arthur Alves Da Silva,
Kimberly Mayara Gouveia Bezerra,
Ana Paula de Oliveira Marques
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de ciências do envelhecimento humano
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6695
pISSN - 1679-7930
DOI - 10.5335/rbceh.v17i2.11988
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: O envelhecimento é uma fase da vida que traz alterações fisiológicas como a diminuição do tônus muscular e instabilidade postural, deixando os idosos susceptíveis à queda. Por causa da fragilidade, as fraturas, lesões e óbitos são comuns nesses eventos, representando perigo ao idoso. Assim, é importante que estudos sejam feitos para identificar os fatores associados ao risco de queda e fomentar a elaboração de cuidado e prevenção eficazes. Objetivo: Identificar quais fatores estão associados ao risco de queda em idosos. Métodos: Foi feita uma revisão integrativa sob pergunta norteadora “quais fatores estão associados ao risco de queda em idosos?”. A busca foi feita nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO, com as palavras-chave “idoso” e “risco de queda. Os critérios de inclusão são: textos completos, em português, publicados de 2015 a 2020 e com temática principal sobre risco de queda em idosos. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, incompletos e que não focavam tema abordado. Foram encontrados 126 artigos e, após leitura, foram escolhidos 23 para essa revisão. Resultados: Os idosos mais caidores são mulheres com idade avançada (65-80 anos), casadas, de baixa escolaridade e histórico de quedas anteriores. Os fatores associados mais prevalentes são a polifarmácia, comorbidades associadas (principalmente hipertensão e diabetes mellitus), alterações visuais e residência com obstáculos (degraus, pisos irregulares e tapetes), com predomínio de quedas no quarto. Conclusão: Os fatores predominantes estão relacionados à falta de acessibilidade na moradia, uso excessivo de medicamentos e presença de comorbidades.

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