
AVALIAÇÃO DO EQUILIBRIO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS DO MUNICÍPIO DE CANOAS - RS
Author(s) -
Kelly Diana Pereira da Cruz,
Profa Dra Lidiane Requia Alli Feldmann
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de ciências do envelhecimento humano
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6695
pISSN - 1679-7930
DOI - 10.5335/rbceh.v17i2.11981
Subject(s) - medicine , humanities , gerontology , gynecology , art
Introdução: O envelhecimento populacional nos últimos anos vem aumentando consideravelmente quando comparado ao passado. A senescência acarreta uma série de modificações no organismo, aumentando alguns efeitos deletérios como declínio das resevas fisiológicas, sarcopenia, dinapenia causando danos ao equilíbrio comprometendo a mobilidade e atividades básicas da vida diária. Idosos Institucionalizados são mais vulneráveis e suscetíveis a sofrerem com esses declínios, quando comparados com Idosos não Institucionalizados. Eles estão mais expostos a alguns agentes estressantes, consequentemente mais propensos a sofrerem com esses declínios aumentando o risco de quedas, trazendo consequências negativas a saúde. Objetivo: analisar os valores preditivos de equilíbrio em idosos Institucionalizados. Metodologia: Estudo transversal realizado em 2019 numa ILPI, a amostra foi composta por 19 idosos ambos os sexos, sendo 11 mulheres e 8 homens idade a partir de 60 anos residentes da instituição, o instrumento utilizado foi a Escala de Equilíbrio de Berg EEB que avalia o equilíbrio dinâmico e estático. Resultado: A média de idade das mulheres foi de 73,65 e dos homens 73,37, em relação à EEB o sexo feminino apresentou uma média de escore 13,8 enquanto sexo masculino foi de 16,2. Conclusão: O risco de quedas é definido quando o escore encontra-se abaixo de 45 pontos, ambos os grupos apresentaram um escore muito baixo corroborando para um risco de quedas acentuado. A literatura enfatiza a importância da capacidade funcional e o equilíbrio para a execução de atividades da vida diária dos idosos, diversos estudos evidenciam uma associação entre o estado funcional e a ocorrência de quedas.