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QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E MOTIVACÃO PARA SERVIDORES EM ABONO PERMANÊNCIA PERSISTIREM NA ATIVA
Author(s) -
Carlos Augusto Cunha Filho,
Miriam Cabrera Corvelo Delboni,
Patrícia Chagas
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de ciências do envelhecimento humano
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6695
pISSN - 1679-7930
DOI - 10.5335/rbceh.v17i2.11943
Subject(s) - physics , humanities , philosophy
INTRODUÇÃO: O abono permanência constitui importante fator de desoneração da previdência pública, pois contribui para a manutenção de servidores na ativa, principalmente daqueles que se encontram na plenitude da carreira, com conhecimento e experiência acumuladas. Entretanto pouco se sabe por que estes servidores permanecem na ativa, mesmo estando aptos à aposentadoria. OBJETIVO: Identificar a qualidade de vida no trabalho e as motivações dos servidores em abono permanência para persistirem na atividade. MÉTODOS: Estudo transversal, com 135 servidores em abono permanência de uma instituição federal de ensino (IFE). Os dados foram coletados através de questionário estruturado, contendo informações sociodemográficas e questões sobre a qualidade de vida no trabalho e motivações para permanência na IFE. RESULTADOS: A idade média da amostra foi de 59±4,42anos, com predominância do sexo feminino (58,5%), casados (62,2%) e com dois filhos (36,3%). A predominância foi de doutores (31,1%) e a jornada de trabalho de 40 horas semanais (48,1%). Para as condições de qualidade de vida no trabalho, as manifestações foram de satisfação (58,5%), exceto em relação aos benefícios, com o que se mostraram insatisfeitos (41,4%). As principais motivações para a permanência em atividade foram o gosto pelo trabalho e pela atividade desenvolvida (38,5%), seguido da possibilidade de ganhos financeiros (28,1%) e do sentimento de pertencimento à instituição (9,6%). CONCLUSÃO: Os servidores em abono permanência da amostra mostraram-se satisfeitos com sua qualidade de vida no trabalho, com exceção dos benefícios recebidos. E a sua principal motivação para a postergação da aposentadoria é o gosto pelo trabalho da atividade desenvolvida. 

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