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FATORES RELACIONADOS À AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE ORAL EM NONAGENÁRIOS E CENTENÁRIOS NA COVID-19: ESTUDO AMPAL
Author(s) -
Camila Dalbosco Gadenz,
Josemara de Paula Rocha,
Renata Breda Martins,
Álvaro Luiz Fortes,
Marlon Cássio Pereira Grigol,
Ângelo José Gonçalves Bós
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de ciências do envelhecimento humano
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6695
pISSN - 1679-7930
DOI - 10.5335/rbceh.v17i2.11931
Subject(s) - medicine , humanities , gynecology , dentistry , art
Introdução: A saúde bucal pode influenciar a saúde geral. Nonagenários e centenários frequentemente apresentam alterações bucais que necessitam acompanhamento odontológico.  A quarentena pode restringir o acesso a esse acompanhamento e favorecer problemas locais e sistêmicos. Objetivo: Caracterizar autopercepção de saúde oral de nonagenários e centenários durante o isolamento social para a COVID-19. Métodos: Estudo observacional e transversal envolvendo nonagenários e centenários do Projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo, avaliados por smartphone entre abril e agosto de 2020, usando como critérios de inclusão idade acima ou igual a 90 anos e residir em Porto Alegre. As variáveis investigadas foram autopercepção de saúde oral (APSO, variável dependente), geral (APSG) e da mastigação (APSM), gênero, faixa etária, estado conjugal, presença de lesões orais e atendimento odontológico nas duas últimas semanas. Foram realizadas frequências absolutas e relativas (proporção). Resultados: Quarenta e oito participantes conseguiram responder a APSO. A maior parte (33; 69%) considerou a APSO boa, essa proporção foi maior entre os homens (11; 85%), centenários (5; 83%), casados (22; 75%), com APSG boa (21; 85%), APSM boa (29; 93%) e com menor frequência de lesões na cavidade oral (2; 4%). A frequência de atendimento odontológico foi baixa, apenas um participante, que considerava sua APSO boa. Conclusão: A APS oral boa foi mais frequente nos homens, centenários, casados com APSG e APSM boas. Apesar de 15% dos longevos apresentarem autopercepção de saúde oral ruim somente um recebeu atendimento odontológico. Concluímos que nonagenários e centenários estão negligenciando os cuidados de saúde oral.

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