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atonalismo, a dodecafonia e a música nacional de Eunice Katunda em Variações sobre um tema popular e Quatro epígrafes
Author(s) -
Marisa Milan Cândido,
Amílcar Zani Netto,
Eliana Monteiro da Silva
Publication year - 2021
Publication title -
musica theorica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-5541
DOI - 10.52930/mt.v6i1.164
Subject(s) - humanities , art
Este artigo discute o emprego de técnicas e procedimentos da música atonal e dodecafônica pela compositora brasileira Eunice Katunda nas obras Variações sobre um tema popular e Quatro epígrafes, compostas, respectivamente, em 1943 e 1948. Partindo da pergunta feita pela compositora em texto intitulado Atonalismo, dodecafonia e música nacional (1952)[1] “E? possível fazer música atonal, ou dodecafônica, de caráter nacional?”, propõe-se uma reflexão sobre os caminhos percorridos por Eunice Katunda nas duas primeiras fases de sua trajetória composicional – a Fase de Formação (até 1945) e a Fase Música Viva (1946-50)[2], quando foram compostas as obras citadas. Estas obras foram analisadas de acordo com bibliografia condizente com os períodos abordados e comparadas a outras composições estudadas e/ou apresentadas por Eunice Katunda em recitais, tais como os ciclos Guia Prático, Brinquedo de Roda e Cirandas, de Heitor Villa-Lobos, e aos procedimentos usados por Camargo Guarnieri e Hans-Joachim Koellreutter. [1] Cf. Katunda apud Kater 2020, p. 157.[2] A divisão da obra composicional de Eunice Katunda em 4 fases, intituladas Fase de Formac?a?o, Fase Mu?sica Viva, Fase Nacionalista e Fase Final, é um dos objetivos da pesquisa de Doutorado em andamento de Marisa Milan Candido. Essa divisão já foi apresentada em publicações como Zani; Monteiro da Silva; Candido (2019, p. 117), entre outros.