z-logo
open-access-imgOpen Access
Crime contra a tranquilidade e a saúde pública na primeira república
Author(s) -
Adriana Gomes
Publication year - 2021
Publication title -
estudos de sociologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-4718
pISSN - 1414-0144
DOI - 10.52780/res.14895
Subject(s) - sociology , public sphere , humanities , political science , criminology , philosophy , law , politics
O artigo propõe discutir a atuação da Federação Espírita Brasileira (FEB)através do seu periódico Reformador, diante de alguns processos criminais em que cidadãos espíritas se envolveram por adotarem práticas consideradas antissociais, anômicas e contra à saúde pública. Estes cidadãos passaram a ser inseridos pelas autoridades políticas, policiais e médicas no que juridicamente ficou denominado de charlatanismo e curandeirismo. No Código Penal de 1890, práticas espíritas foram criminalizadas no artigo 157 com a possibilidade de serem também enquadradas no artigo 156 e 158. Aos agentes sociais envolvidos nos processos criminais, sobretudo advogados e juízes, coube a tarefa de diferenciar conceitualmente o que era religioso e o que era magia. O que era crença e o que era exploração, num emaranhado de práticas e representações subjetivas do que se compreendia como sendo Espiritismo.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here