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AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES DE EXTREMOS CLIMÁTICOS NO AGRESTE CENTRAL DE PERNAMBUCO
Author(s) -
Maendra Pollinne Arcoverde Soares,
Werônica Meira de Souza
Publication year - 2020
Publication title -
brazilian journal of agroecology and sustainability
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-1712
DOI - 10.52719/bjas.v1i2.2818
Subject(s) - physics
Vários fatores ocasionam modificações no clima, causando o surgimento de eventos que alteram o regime de chuvas e comprometendo o desenvolvimento da vida no planeta. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as tendências climáticas dependentes da precipitação pluviométrica no Agreste Central de Pernambuco por meio dos índices climáticos. Foram selecionados dados de precipitação pluviométrica de 9 dos 71 municípios que formam o Agreste de Pernambuco, sendo estes Alagoinha, Barra de Guarabira, Belo Jardim, Bezerros, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Caruaru, Gravatá e São Bento do Una, no período de 1963 a 2017, obtidos no site da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC). Os dados foram processados através do software RClimdex, e gerados os índices climáticos precipitação total anual, dias consecutivos secos, quantidade máxima de precipitação em um dia e número de dias com precipitação acima de 25 mm. Os resultados parciais mostram uma tendência de diminuição da precipitação total anual para todas as localidades exceto Barra de Guabiraba e Cachoeirinha. Para os dias consecutivos secos observou-se um equilíbrio entre as localidades. Barra de Guabiraba, Cachoeirinha, Gravatá e Caruaru, apresentaram diminuição desse parâmetro. Quanto à quantidade máxima de precipitação em um dia, somente as cidades de Brejo da Madre de Deus e Cachoeirinha indicaram leves tendências negativas não significativas, as demais apontaram diminuição. Números de dias com precipitação acima de 25mm apresentaram tendências negativas para todas as cidades, porém, valores não significativos. Mesmo que uma parte dos parâmetros avaliados não indicarem tendências significativas, pode-se afirmar que há uma diminuição na quantidade de chuva para região prejudicando assim toda forma de desenvolvimento da região, sobretudo agricultura e pecuária, que predomina na região, e que a falta de água impossibilita sua realização.

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