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INTERPRETAÇÕES SOBRE VOLTAIRE: A HISTÓRIA DE JENNI OU O SÁBIO E O ATEU
Author(s) -
Estela Araújo Silva
Publication year - 2017
Publication title -
cadernos cajuína
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2448-0916
DOI - 10.52641/cadcaj.v2i2.146
Subject(s) - philosophy , humanities
O objetivo deste trabalho é de apresentar a obra de François-Marie Arouet, Voltaire (1694-1778), seu pseudônimo, e iremos apresentar uma interpretação de O sábio e o ateu da forma mais clara e objetiva possível. Nessa obra, apresenta a visão da importância da existência de Deus, da mesma forma que também apresenta as ideias ateístas pelas quais não se acredita em Deus. Voltaire era um deísta (aquele que não precisa de intermediação de religião para se relacionar ou ter fé com Deus), não era ligado à religião, e ao contrário, era crítico à igreja católica, pois a considerava, alienadora e desonesta. Para ele, a existência de Deus é necessária para se manter a ordem social, daí a vem sua frase: “Se Deus não existisse seria preciso inventá-lo”. Na obra A História de Jenni ou O sábio e o ateu, Voltaire apresenta de forma simples suas ideias a respeito da existência de Deus e as ideias dos ateus sobre o ateísmo, o que ele considerava ser um movimento modista. A obra apresenta ideias a respeito da tolerância e à liberdade de expressão. Na obra, Voltaire encarna o personagem Freind, um homem de atitudes sábias e tolerantes, que vai tentar trazer seu filho Jenni e seus amigos de volta à vida honesta. É nesse intento que se tenta provar a existência de Deus, sem passar a ideia de ser um fanático religioso, pois sua intenção de escrever essa obra foi justamente mostrar que não era um beato.

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