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Liberdade nos níveis primitivos da vida na filosofia de Hans Jonas
Author(s) -
Bruno Henrique do Rosário Xavier
Publication year - 2017
Publication title -
cadernos cajuína
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2448-0916
DOI - 10.52641/cadcaj.v2i1.116
Subject(s) - span (engineering) , humanities , philosophy , engineering , civil engineering
O tema central desse trabalho é a filosofia do organismo de Hans Jonas. Desse modo, o objetivo da presente pesquisa consiste em analisar a liberdade dialética nos organismos que sobrevivem graças à capacidade metabólica, segundo o sistema filosófico jonasiano. A metodologia utilizada foi a analítica sintética em que se percorreu as principais obras de Jonas sobre o tema, sobretudo, sua obra O princípio vida e de comentadores que auxiliaram no desenvolvimento do trabalho. Com o resultado da pesquisa constatamos que a liberdade já pode ser encontrada nos primeiros estágios de vida, mas de modo diferente daquele que se expressa nos seres humanos. Partindo do darwinismo, Jonas compreende que os estágios de liberdade vão se construindo de liberdade inferior à liberdade superior, camada sobre camada, em um sentido de evolução. É nesse sentido que Jonas afirma que o metabolismo é o elemento pelo qual o ser se distingue da mera materialidade sem objetivo, ao mesmo tempo que abre a possibilidade para a existência da subjetividade na matéria, colocando o ser orgânico na polarização entre o si mesmo e o mundo. Para manter seu ser, a vida precisa realizar seu fazer. Aqui é exposto o caráter precário da liberdade, pois na medida em que o orgânico escolhe a vida, ele precisa, necessariamente, o fazer, pois deixar de fazer significa morrer. É pela transcendência, pelo ter o mundo, que a vida orgânica afirma sua liberdade, que nesse contexto, tem predominância sobre a necessidade.

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