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Resistência aos antibióticos de uso oral a partir de isolados de urina de pacientes não hospitalizados
Author(s) -
Maria Eduarda Campos Bezerra,
Rosilma de Oliveira Araújo Melo,
Francisco Montenegro
Publication year - 2021
Publication title -
avanços em medicina/avanços em medicina 
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2763-6232
pISSN - 2676-0347
DOI - 10.52329/avanmed.27
Subject(s) - enterococcus faecalis , physics , staphylococcus saprophyticus , microbiology and biotechnology , biology , staphylococcus aureus , staphylococcus , bacteria , genetics
O índice da resistência antimicrobiana (RAM) cresce progressivamente no mundo e acaba limitando a eficácia de tratamento de doenças comuns, como a infecção do trato urinário (ITU). Além disso, na atualidade, a RAM é apontada como um dos principais problemas de saúde pública. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a resistência bacteriana frente aos antibióticos orais mais comumente utilizados para o tratamento das ITU em pacientes ambulatoriais, bem como a identificação das bactérias isoladas. Foi realizado um estudo observacional experimental com abordagem quantitativa no período de janeiro a maio de 2019, desenvolvido em um hospital privado de alta complexidade localizado na cidade do Recife, PE. Foram incluídas no estudo todas as uroculturas positivas de pacientes adultos atendidos no ambulatório do referido hospital, onde foi utilizado, para a identificação bacteriana, o equipamento MALDI – TOF (Matrix Associated Laser Desorption-Ionization – Time of Flight). Foram analisadas um total de 379 amostras positivas de uroculturas, das quais 16 (4,2%) representavam espécies sem interesse clínico, pois obtiveram uma porcentagem de frequência muito baixa, bem como 327 (86,3%) pertenciam a três espécies de bactérias Gram-negativas: Escherichia coli (72,8%), Klebsiella pneumoniae (16,2%) e Proteus mirabilis (11%). Enquanto nas 36 (9,5%) amostras foram identificadas duas espécies Gram-positivas: Staphylococcus saprophyticus (66,7%) e Enterococcus faecalis (33,3%).  Foi possível observar que o antibiótico oral com maior percentual de resistência foi o sulfametoxazol + trimetoprima com 24,5% seguido da ciprofloxacina com 22,1%, cefuroxima (16,7%), amoxicilina + clavulanato (13,0%) e nitrofurantoína (8,1%). De acordo com recomendação, é excluído o uso de antibióticos que apresentarem resistência acima de 20%, desta forma os únicos antibióticos por via oral que possui perfil terapêutico adequado para o tratamento empírico dos pacientes adultos com ITU na região do presente estudo são cefuroxima, amoxicilina + clavulanato e nitrofurantoína. 

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