Convidada a proferir a palestra final do I Seminário Nacional de Lingüística e Língua Portuguesa da Faculdade de Letras da UFG, coloquei-me a seguinte questão após ter ouvido as palestras anteriores: por que a lingüística enquanto instrumento vital para o ensino de língua materna ainda não chegou às salas de aula? Tentando responder a essa pergunta, traço um diálogo entre as "vozes" de Tensões na Educação, de Florestan Fernandes e Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino. Minhas conclusões espraiam-se por esse "diálogo".
After being invited to deliver the final lecture at the I Seminário de Lingüística e Lingua Portuguesa da Faculdade de Letras da UFG and listening to the other lectures at the same event. I have asked to myself why linguistics, as it is a crucial area for mother tongue teaching, is not being used in the classroom? In order to answer to this question I have imagined a dialogue between the "voices'" inside Tensões na Educação by Florestan Fernandes e Cidades Invisíveis by Italo Calvino. My conclusions are reflected in this "dialogue".