
Experiência e descarte: dores humanas e não humanas em um laboratório de neurotoxidade e psicofarmacologia
Author(s) -
Guilherme José da Silva e Sá,
Márcio Felipe Salles Medeiros,
Jonas Silva Schirmann
Publication year - 2012
Publication title -
sociedade e cultura
Language(s) - Spanish
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.102
H-Index - 4
eISSN - 1980-8194
pISSN - 1415-8566
DOI - 10.5216/sec.v14i2.17617
Subject(s) - humanities , philosophy , computer science
Este trabalho é fundamentado em incursões etnográficas realizadas num laboratório
de neurotoxidade e psicofarmacologia de em uma universidade brasileira. A partir
de uma descrição aprofundada sobre o espaço e as práticas dos agentes que ali atuam,
procuramos dar maior ênfase a algumas questões observadas, como as relativas às formas
de classificação e categorização do evento-conceito dor construído e inscrito no
ambiente de laboratório. Problematizamos também a utilização de modelos animais
não humanos (ratos e camundongos) como cobaias em experimentações projetivas.
Por fim, tratamos do mapeamento das redes sociotécnicas em que estes atores e procedimentos encontram-se inseridos. ABSTRACTThis work is based on ethnographic incursions carried out in a laboratory of neurotoxicity and psychopharmacology situated in a
Brazilian university. From the description of the space and the practices of agents working there, we intend to give emphasis to some
issues such as those relating to forms of classification and categorization of the even-concept pain as it is constructed and registered in
the laboratory. We also inquire the use of non-human animal models (rats and mice) in projective experiments. Finally, we treat the
mapping of sociotechnical network in which these actors and procedures are embedded. RESUMENEste trabajo se basea en las incursiones etnográficas llevadas a cabo en un laboratorio de neurotoxicidad y psicofarmacología situado
en una universidad brasileña. A partir de una descripción en profundidad del espacio y las prácticas de los agentes que trabajan allí,
buscamos, en este momento, dar énfasis a algunos hechos observados, como las relativas a las formas de clasificación y categorización
del evento-concepto dolor que se inscribió en lo ambiente construido del laboratorio. Problematizamos también la utilización de
modelos animales no humanos (ratas y ratones) como cobayas en experimentos de proyección. Por último, el tratamiento de la cartografía
de las redes socio-técnicas en las que estos actores y los procedimientos están inmersos