
RINOSSINUSITE FÚNGICA NÃO ASPERGILAR EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO E RELATO DO PRIMEIRO CASO DE INFECCÃO HUMANA POR TRICHODERMA ASPERELLUM
Author(s) -
Isabel Cristina Espíndola Cardoso,
Cecília Bittencourt Severo,
Flávio de Mattos Oliveira,
Elizabeth Araújo,
Bruno Hochhegger,
Klaus Irion,
Luiz Carlos Severo
Publication year - 2015
Publication title -
revista de patologia tropical / journal of tropical pathology
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.128
H-Index - 1
eISSN - 1080-8178
pISSN - 0301-0406
DOI - 10.5216/rpt.v44i4.39232
Subject(s) - scedosporium apiospermum , paecilomyces , medicine , biology , microbiology and biotechnology , antifungal , voriconazole , botany
Descrevemos 27 casos de rinossinusite fúngica causada por agentes não aspergilares diagnosticados em nossa instituição durante um período de 24 anos. O foco do estudo foi o agente causal e fatores predisponentes. Em 20 casos foi isolado o agente fúngico e, em 7, não houve crescimento. A rinossinusite foi classificada em invasiva e não invasiva com base em avaliação clínica, radiológica e histopatológica. Os agentes patogénicos mais comuns foram Histoplasma capsulatum (n = 4), Scedosporium apiospermum (n = 2), Alternaria alternata (n = 2), Schizophyllum commune (n = 2), Pseudallescheria boydii (n = 1), Penicillium sp (n=1), Lichtheimia (Absidia) corymbifera (n = 1), Xylaria enteroleuca (n = 1), Trichoderma asperellum (n = 1), T. harzianum (n = 1), T. viride (n = 1), Fusarium solani (n = 1), Cladosporium sp (n = 1) e Cryptococcus neoformans (n = 1). Os casos em que não ocorreu crescimento foram classificados, com base nos achados histopatológicos, como hialohifomicose (n = 4) e mucormicose (n = 3). Além disso, descrevemos o primeiro caso de rinossinusite humana pelo T. asperellum.