
Maturação de frutos e sementes de inhaíba (Lecythis lurida - Lecythidaceae)
Author(s) -
Edson Ferreira Duarte,
Daiane Sampaio Almeida,
Jaylson Araújo dos Santos,
Carlos Henrique Barbosa Santos,
André Dias de Azevedo Neto,
Claudinéia Regina Pelacani,
Clóvis Pereira Peixoto
Publication year - 2020
Publication title -
revista de biologia neotropical / journal of neotropical biology
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2178-0579
pISSN - 1807-9652
DOI - 10.5216/rbn.v17i1.57700
Subject(s) - biology , horticulture , botany
As espécies nativas carecem de informações sobre a maturação de seus frutos e sementes. Objetivou-se avaliar a maturação de frutos e sementes de inhaíba (Lecythis lurida). Fez-se a marcação de flores em antese e a posterior colheita de frutos e sementes após 1, 2, 3, 4 e 5 meses, quando foram analisados e feita a descrição morfológica. Aos 4 meses de idade, os frutos de semiglobosos passaram a ter o formato cilíndrico-comprimidos. As sementes apresentaram um arilo vestigial, além do tegumento inicialmente de cor bege e que tornou-se marrom a partir do terceiro mês. O embrião branco manteve-se envolto pelo endosperma e não apresentou diferenciação morfológica. O máximo desenvolvimento morfológico das sementes ocorreu aos 4 meses, quando apresentaram as maiores dimensões (50,9 x 50,8 x 43,3 mm), as máximas germinação (84,8%) e massa seca (32 g), a menor mortalidade das sementes (19%), caracterizando a maturidade fisiológica e o momento de colheita. Nesse momento, os teores de N P K eram menores que 5% e o amido tornou-se o componente predominante nas reservas (47,8% da massa seca). As sementes maduras representam mais de 50% da massa dos frutos e apresentam dormência embrionária e resistência tegumentar que atrasam a emergência das plântulas.