
As guerras frias do Cone Sul: Argentina, Brasil, Chile e Uruguai (1945-1952)
Author(s) -
Ernesto Bohoslavsky,
Mariana Inés Iglesias Caramés
Publication year - 2015
Publication title -
opsis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-5648
pISSN - 1519-3276
DOI - 10.5216/o.v14iespecial.30060
Subject(s) - cone (formal languages) , geography , political science , computer science , algorithm
Este artigo mostra como alguns jornais e partidos políticos liberal-\ud-progressistas (no governo ou na oposição) processaram os eventos vinculados ao final da segunda guerra mundial e o começo da guerra fria na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Tenta-se sinalar que esses atores aproveitaram alguns elementos ideológicos transnacionais (como o antifascismo ou o anticomunismo) para interpretar a realidade política local, para consolidar certa autoimagem nacional e para descrever aos seus adversários políticos. A diversidade de representações do inimigo que tiveram os grupos liberais dos quatro países entre 1945 e 1952 foi gerada por, ao menos, três variáveis: a) a posição do governo e os principais atores políticos frente à guerra (neutralidade x participação; proliados x pro-Eixo), b) a natureza do regime político vigente (democracia x ditadura);c) as tradições ideológicas presentes durante os anos do conflito bélico e seu poder político e eleitoral.\u