A EAD ONLINE E O MITO DA PASSIVIDADE

A recurring theme in on-line distance education studies is that one of the greatest virtues of this new modality in the ?eld of education is its capacity to introduce “activity” where “passivity” had always reigned. The logic of this view is relatively simplistic: “traditional” teaching is necessarily associated with a ?awed treatment of students, reduced to a total lack of initiative in all circumstances. But what do these two terms activity and passivity mean, thus contrasted as if the presence of one necessarily implied the absence of the other? What does this anthropological model, implicitly endorsed by the most varied discourses on online distance education, correspond to?Um discurso bastante recorrente nos textos sobre a Ead on-line defende que uma das grandes virtudes da nova modalidade seria sua capacidade de introduzir a “atividade” ali onde sempre reinou a “passividade” na educação. A lógica então desenvolvida é relativamente simplória: ao “ensino tradicional” estaria necessariamente associado um vicioso tratamento do aluno, reduzido, em cada circunstância, à ausência de toda e qualquer iniciativa. Mas que poderia signi?car, para o humano, essas duas expressões, atividade e passividade, assim contrapostas – como se a presença de uma necessariamente implicasse a ausência de outra? Ao que corresponde esse modelo antropológico, implicitamente avalizado pelos mais diferentes discursos sobre a EAD on-line