
LIMITES SOCIAIS DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO: EQUIDADE, MOBILIDADE E ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
Author(s) -
Fernando Tavares Júnior
Publication year - 2011
Publication title -
inter-ação
Language(s) - English
Resource type - Journals
eISSN - 1981-8416
pISSN - 0101-7136
DOI - 10.5216/ia.v36i2.16722
Subject(s) - democratization , inequality , democracy , social mobility , sociology , power (physics) , social inequality , political science , educational inequality , mechanism (biology) , welfare economics , social science , politics , economics , epistemology , mathematics , law , philosophy , mathematical analysis , physics , quantum mechanics
Present day expectations to bring about equality of opportunity through the democratization of the public school system are hampered by social boundaries. Hirsch’s thesis (1979) can be applied to the case, especially in periods of democracy. Broader access to educational credentials tends to shift the inequality to horizontal levels (Collins, 1979). As enrollments expand numerically, the social effects of education tend to lose their quality and social power. Whereas before, education was a modern mechanism for upward mobility depending little on social origin, it is now losing its characteristic of equality without having removed mechanisms which reproduce inequality. A critical analysis of this model of enrollment expansion points to the need to review its goals and mechanisms for building democracy.A esperança moderna de equalização de oportunidades por meio da democratização de sistemas públicos de ensino encontra limites sociais para efetivar-se. A tese de Hirsch (1979) aplica-se ao caso, especialmente em períodos de democratização. A expansão do acesso às credenciais educacionais tende a deslocar sua desigualdade para estratos horizontais (COLLINS, 1979). À medida que expande numericamente, os efeitos sociais da educação tendem a perder sua qualidade e seu poder social. Antes, um mecanismo moderno de mobilidade ascendente, com baixa dependência da origem social, a educação perde características de equidade sem superar mecanismos reprodutores da desigualdade. A análise crítica deste modelo de expansão de matrículas aponta para a reavaliação de seus objetivos e mecanismos de construção democrática