
CIDADE DEGENERADA? REFLEXÕES SOBRE SUA NATUREZA DEGRADADA E A (IM)PROPRIEDADE DA REGENERAÇÃO - DOI 10.5216/bgg.v36i3.44554
Author(s) -
Rosemere Santos Maia,
Carlos Fortuna
Publication year - 2016
Publication title -
boletim goiano de geografia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-8501
pISSN - 0101-708X
DOI - 10.5216/bgg.v36i3.44554
Subject(s) - humanities , philosophy
Neste artigo, pretendemos trazer à tona a discussão a respeito da natureza das metrópoles modernas, aqui entendidas como essencialmente degeneradas. Para tanto, recorremos a autores de diversas filiações teóricas – sobremaneira do âmbito da Filosofia, das Ciências Humanas e Sociais e da Teoria Social –, e a alguns exemplos que se tornaram “modelares” tanto para a discussão sobre o ambiente citadino, quanto para as intervenções urbanas que marcaram a virada do século XIX/XX e, mais recentemente, do século XX até a contemporaneidade. Desta forma, colocamos em xeque a propriedade de prescrições e medidas regeneradoras, que, ao longo de mais de um século, têm feito das grandes cidades palcos e protagonistas de enredos nem sempre exitosos, em razão mesmo do “pecado original” que carregam. Palavras-chave: Cidade, modernização, degeneração, regeneração urbana.