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Uma possibilidade decolonial para pensar a constituição do ethos caboclo no Oeste de Santa Catarina
Author(s) -
Anderson Luíz Tedesco,
Cláudia Battestin
Publication year - 2022
Publication title -
práxis educativa
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1809-4309
pISSN - 1809-4031
DOI - 10.5212/praxeduc.v.17.19415.012
Subject(s) - ethos , sociology , humanities , philosophy , political science , law
Nesta reflexão, nossa hipótese considera que os caboclos são remanescentes de uma matriz africana de pensamento no Oeste de Santa Catarina, Brasil. Trata-se de uma problemática da história e da filosofia que evidencia a constituição de um ethos caboclo decolonial do Contestado. Diante disso, assumimos, nos procedimentos metodológicos, um delineamento bibliográfico, cuja abordagem é interpretativa e qualitativa. Se considerarmos o ethos, para os gregos (matriz dos colonizadores), como a própria ontologia, não nos é possível excluir ou violentar os traços do ethos das primeiras comunidades do Oeste catarinense, pois eles, os povos originários e os caboclos, também se caracterizam pelo espírito comunitário, pela igualdade e pela solidariedade. Em nosso resultado, constatamos que: a) o ethos decolonial caracterizou a essência nas comunidades do Oeste catarinense; e b) o ethos correspondeu à constituição dos hábitos das comunidades originárias, tornando impossível sua sobrevivência e resistência temporal. Por fim, o ethos caboclo foi constituído com os povos que viveram e resistiram no Oeste de Santa Catarina, a partir do cultivo da ancestralidade e das práticas do bem viver em sua territorialidade.

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