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Ensino Fundamental de 9 anos: um novo caminho em velha estrada? Um velho caminho em nova estrada? DOI: 10.5212/OlharProfr.v.16i1.0006
Author(s) -
Cecília Iacoponi Hashimoto,
Vera Maria Nigro de Souza Placco
Publication year - 2013
Publication title -
olhar de professor
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-0187
pISSN - 1518-5648
DOI - 10.5212/olharprofr.v.16.5262
Subject(s) - humanities , political science , sociology , philosophy
Este artigo discute alguns resultados de uma pesquisa de doutorado em Educação: Psicologia da Educação, realizada em 2011, cujo objetivo foi analisar o processo de ampliação do ensino  fundamental para nove anos, segundo a lei 11.274/2006 e seus instrumentos decorrentes,  no sentido de verificar como essa mudança foi vivenciada por professores e gestores desse segmento, em termos  do atendimento pedagógico da criança, da sua aprendizagem, da estrutura física das salas de aula, da discussão da própria legislação; quem são os professores que estão à frente do primeiro ano, do ponto de vista da sua identidade profissional e quais são os encaminhamentos sugeridos para o trabalho com esse primeiro ano. Este trabalho ocorreu em um município que dista 100 km da cidade de São Paulo, em uma escola particular e em quatro municipais, com quatro professores e três gestores. Os achados da pesquisa, neste município, revelaram que a implantação do ensino fundamental de nove anos, ocorreu de maneira aligeirada, não dando prioridade à formação e à participação efetiva dos professores e gestores tanto nas discussões prévias, quanto nas tomadas de decisões, gerando desconhecimento e insegurança do professorado quanto à proposta de ampliação do ensino obrigatório. Os espaços escolares continuam inadequados para receber a criança de seis anos. A prática pedagógica tem sido organizada sem o conhecimento das orientações do MEC e de um referencial teórico que balize o desenvolvimento infantil nessa faixa etária, como também sem orientações e reflexões sobre quais conteúdos devem ser trabalhados no primeiro ano do ensino fundamental. Nossa pesquisa revela um impasse quanto à indefinição do professor que deva assumir este primeiro ano, em termos de sua constituição identitária. 

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