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¿Desbordar el “dentro”-“fuera”?
Author(s) -
Joan Subirats Humet
Publication year - 2015
Publication title -
revista teknokultura
Language(s) - Spanish
Resource type - Journals
ISSN - 1549-2230
DOI - 10.5209/rev_tk.2015.v12.n1.48893
Subject(s) - elite , collusion , nothing , dilemma , politics , language change , political economy , power (physics) , order (exchange) , position (finance) , political science , sociology , economics , law , epistemology , art , philosophy , physics , finance , quantum mechanics , microeconomics , literature
En este texto se parte de un dilema clásico en los movimientos sociales, esto es, la conveniencia de “entrar” en las instituciones políticas para así ganar posiciones de poder y modificar la realidad en el sentido deseado, o bien quedarse “fuera”. En la España actual, tras más de siete años de crisis y en plena asimilación de lo implica el cambio de época, la emergencia de Podemos y otras formaciones políticas, vuelve a plantear este tema desde nuevas bases. El problema no es reemplazar unas élites “quemadas” por connivencia y corrupción, con otras nuevas que regeneren el sistema (de siempre). Lo que se plantea es que desde la esfera colectiva se “asalten” las instituciones y se recuperen para el común. No está claro que ese proceso se afiance o que acabe diluyéndose. Pero la fuerza del desafío sigue presente.This article addresses a classic dilemma of social movements: whether to "enter" political institutions in order to gain a position of power and change reality in the desired direction, or just stay "outside". In Spain today, after more than seven years of crisis, and with a clear understanding of what “a change of era” means, the emergence of other political parties raises this issue from new points of view.  It is not a question of substituting the elite, worn out as a result of their collusion with economic powers and corruption, with a new one that will regenerate the same system. It is a question of assaulting the institutions from the public sphere and recovering them for the common good.  There is no guarantee that this process will succeed, or it will finally dissolve into nothing. But the size of the challenge remains.Neste texto parte-se de um dilema clássico nos movimentos sociais: a conveniência de “entrar” nas instituições políticas a fim de ganhar posições de poder e modificar a realidade no sentido desejado; ou então manter-se “de fora”. Na Espanha atual, depois de mais de sete anos de crise, e em plena assimilação daquilo que a mudança de época naturalmente implica, a emergência de Podemos e outras formações políticas volta a colocar o tema sob um novo prisma. A questão não é se as elites “queimadas” (devido a conluios e corrupção) são substituídas por outras elites que acabam regenerando o mesmo sistema. O que se coloca é que as instituições sejam “tomadas de assalto” a partir de uma esfera coletiva, de modo a recobrar para elas um papel útil à comunidade. Não está claro, entretanto, se este processo é sustentável ou acabaria se diluindo. Mas a força do desafio segue presente

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