
Fraturas radiculares horizontais: revisão de relato de casos
Author(s) -
João Marcelo Ferreira de Medeiros,
Liliane Martins Mascarenhas,
Irineu Gregnanin Pedrón,
Pedro Luiz de Carvalho,
Caleb Shitsuka,
Mirentxu Santos
Publication year - 2022
Publication title -
e-acadêmica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-8539
DOI - 10.52076/eacad-v3i1.100
Subject(s) - medicine , dentistry
As fraturas radiculares ocorrem em dentes anteriores de jovens em incisivos superiores e graças à localização são alvos de acidentes e outros tipos de traumas sendo crianças e adolescentes os mais afetados. A proposta desta investigação é valendo-se de revisão dos últimos 7 anos fraturas radiculares horizontais em função do diagnóstico, terapêutica proposta, cicatrização dos fragmentos das fraturas, imobilização e técnicas radiográficas. Concluíram que, é difícil diagnosticar a condição pulpar de dentes traumatizados a não ser utilizando-se Fluxometria Laser Doppler (LDF) combinado com monitoramento de Oxímetro de Pulso (OXY). Quanto a medicação, indicam-se MTA, Trietanolamina, iRoot SP e Bio C Repair no reparo dos fragmentos; A cicatrização dos fragmentos é devido ao restabelecimento da atividade pulpar, pois, os vasos nutrem os tecidos fragmentados mantendo a vitalidade do tecido. Quanto mais no terço apical, médio e subcrestal a fratura estiver localizada, melhor o prognóstico; A estabilização dos fragmentos fraturados ocorre com deposição de tecido calcificado, tecido conjuntivo, tecido conjuntivo e osso e interposição de tecido de granulação sem cicatrização; A imobilização associa-se a cicatrização de tecido duro a longo prazo com mais frequência do que a imobilização de curto prazo. Imobilização de curto prazo resultou em cicatrização do tecido conjuntivo/ósseo do que a imobilização de longo prazo, sem diferença na frequência de não cicatrização entre os protocolos de imobilização de longo e curto prazo e tempo de imobilização funcional entre 4-6 semanas sugere melhor cicatrização; A tomografia computadorizada é mais eficiente do que a radiografia periapical das fraturas radiculares horizontais.