
Violência contra a mulher gestante sob a visão de puérperas
Author(s) -
Gabriela Fernandes e Silva,
Maíra Domingues Bernardes Silva,
Leila Rangel da Silva,
Inês Maria Meneses dos Santos
Publication year - 2009
Publication title -
revista de enfermagem ufpe on line
Language(s) - Spanish
Resource type - Journals
ISSN - 1981-8963
DOI - 10.5205/reuol.149-181-1-rv.0303200905
Subject(s) - domestic violence , aggression , gender violence , humanities , psychology , demography , sociology , medicine , nursing , gerontology , gender studies , developmental psychology , medical emergency , suicide prevention , art , poison control
Objectives: to analyze the kinds of violence suffered in gestational period based on Ecological Model of Violence from Pan American Health Organization and to discuss the violence concept under point of view from pregnant women. Method: descriptive study from qualitative approach conducted in a public maternity in Rio de Janeiro city. One hundred interviews were conducted with mothers in the Rooming-in Care. Results: among women who have suffered some kind of violence there is a greater proportion of physical aggression (67%), and the aggressor is, in most cases (33%), a person close to the woman. The victims did not seek a specialized help service (79%). The socio-demographic profile showed that the predominant age range was 20-29 years (56%), with a low level of schooling, less than 06 years of study, with a predominant family income of more than two minimum wages and residents, most of them (27%) from A.P.3.1 Méier. Conclusions: it’s important to ensure human rights and enhance the full care to women victims of violence. The existance of a regular training is essential to take care of these women, facing this violence phenomenon, offering then a careful, ethical and humane nursing. Descriptors: violence; pregnant; women; battered women.RESUMO Objetivos: analisar os tipos de violência sofrida no período gestacional à luz do Modelo Ecológico de Violência da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e discutir a concepção de violência sob a visão da mulher enquanto gestante. Método: estudo descritivo com abordagem qualitativa. Desenvolvido em uma maternidade municipal do Rio de Janeiro. Foram realizadas 100 entrevistas estruturadas com puérperas internadas no Alojamento Conjunto. Resultados: dentre as mulheres que sofreram algum tipo de violência, maior proporção de agressão física (67%), sendo o companheiro, na maioria dos casos (33%), uma pessoa próxima à mulher. As vítimas não procuraram um serviço especializado para atendimento (79%). O perfil sócio-demográfico mostrou que a faixa etária predominante foi de 20-29 anos (56%); com um nível de escolaridade baixo, menos de 06 anos de estudo; com uma renda familiar preponderante de mais de 02 salários mínimos e residentes, em sua maioria (27%), da A.P.3.1 Méier. Conclusões: É importante zelar pelos Direitos Humanos e valorizar o atendimento integral à mulher vítima de violência conforme preconiza o Ministério da Saúde e a OPAS. É essencial a existência de uma capacitação contínua para cuidar, frente ao fenômeno da violência, oferecendo um cuidado de Enfermagem ético e humanizado. Descritores: violência contra a mulher; gestantes; mulheres maltratadas; enfermagem.RESUMEN Objetivos: analizar los tipos de violencia que sufren en período gestacional, a la luz del modelo ecológico de Violencia de la Organización Panamericana de Salud y debatir el concepto de violencia sobre la visión de la mujer durante el embarazo. Método: estudio descriptivo con enfoque cualitativo. Fue realizado en una maternidad Municipal de Río de Janeiro. Se realizaron 100 entrevistas con las madres internadas en el Alojamiento Conjunto. Resultados: entre las mujeres que han sufrido algún tipo de violencia, una mayor proporción de agresiones físicas (67%) y el agresor, en la mayoría de los casos (33%), una persona cercana a la mujer. Las víctimas no buscan un servicio especializado en la atención (79%). El perfil sociodemográfico mostró que el rango de edad predominante fue 20-29 años (56%), con un bajo nivel de escolaridad, menos de 06 años de estudio, con una renta familiar predominante de más de 02 salarios mínimos y los residentes, la mayoría (27%) de A.P.3.1 Meier. Conclusiones: es importante garantizar los derechos humanos y mejorar La atención integral a lãs mujeresvíctimasde la violencia. Es esencial que exista uma formación a La atención, frente el fenômeno de laviolencia, ofreciendouncuidado humano de enfermería. Descriptores: violencia contra la mujer; embarazada; mujeres maltratadas; enfermería.