Reflexões sobre as indisciplinaridades

Comungando e algumas vezes parafraseando pensadores como Eduardo Viveiros de Castro, ensaiamos pensar a tecnociência como uma coisa indisciplinada buscando usá-la como estratégia para a autodeterminação de coletivos locais. Isso possui algumas diferenças daquelas estratégias que praticamente buscam ou encontram a autoextinção em troca de legados outros. Não é fácil nem normal se buscar dimensões coletivas-relacionais da realidade local sem tentar universalizá-las. O trabalho tece considerações sobre como elaborar pensamentos simétricos sobre conceitos em construção ou estabelecidos e pensa a indisciplinaridade como uma estratégia desenvolvida à luz da pertinência, da comunhão e das potencialidades dos interesses locais, resistindo às pressões para subalterná-los diante dos conhecimentos universalizantes.