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UMA APRECIAÇÃO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA NOS CURSOS DE LICENCIATURA DE MATEMÁTICA DO ESTADO DO ACRE
Author(s) -
Cristhiane de Souza Ferreira,
María Aparecida Santos e Campos
Publication year - 2021
Publication title -
revista ibero-americana de humanidades, ciências e educação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-3375
DOI - 10.51891/rease.v7i10.2386
Subject(s) - humanities , continuing education , philosophy , sociology , pedagogy , medicine , medical education
As instituições que formam professores vem sendo estimuladas pelas legislações a repensarem suas estratégias didáticas para receber e formar os futuros professores para uma sociedade mais inclusiva. A Resolução CNE/CP Nº 1/2002 designa diretrizes para a formação de professores em busca de respaldar uma perspectiva inclusiva e determina que as instituições de ensino superior prevejam, em sua organização curricular, formação docente continuada de forma a atender a diversidade e analisem as informações sobre as especificidades de cada aluno. Apesar da leis destinadas a normatizar o processo de inclusão de todos os alunos, muitos professores não possuem uma formação adequada para incluir alunos com necessidades específicas e, assim não se sentem preparados para enfrentar tal desafio. O objetivo deste estudo é analisar como os cursos de Licenciatura em Matemática do Estado do Acre tratam as questões da educação inclusiva em seus PPCS. Como método foi utilizado a pesquisa quali-quantitativa por possuir características complementares e favorecer a interpretação de um mesmo fenômeno estudado utilizando a abordagem de diferentes técnicas simultaneamente. Para a técnica de coleta de dados foi utilizada a análise documental, uma vez que, buscou-se extrair dos Projetos Pedagógicos dos Cursos Superior (PPCS) de Matemática, um reflexo das informações nele contidas. Os resultados revelam que apesar de pareceres e resoluções respaldarem uma perspectiva inclusiva, a temática ainda é tratada com apoio a alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Conclui-se que mesmo com um avanço nas práticas do PPCS1, os PPCS2 e PPCS3 ainda necessitam melhorar em relação a Prática de Ensino e, principalmente nas práticas de Estágio Supervisionado para cumprir as novas diretrizes de Educação Inclusiva.