
O JUDÔ COMO FERRAMENTA DE SOCIALIZAÇÃO E PROMOÇÃO A SAÚDE PARA ADOLESCENTES COM TEA
Author(s) -
Ana Julia Ferreira Andrade,
Maria Beatriz Farias Duda,
Hildeberto Dutra Sobral
Publication year - 2021
Publication title -
revista brasileira de esporte coletivo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2527-0885
DOI - 10.51359/2527-0885.2021.251554
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
Introdução: O TEA é caracterizado como um transtorno complexo, de caráter mental e que prejudica o desenvolvimento neuro-motor do indivíduo, afetando a linguagem, interação social e cognição. O judô se torna benéfico para o adolescente com TEA por se ter melhoras na coordenação motora, no domínio corporal e na socialização. Objetivo: Compreender de que forma a prática do Judô pode contribuir na melhora da coordenação, flexibilidade e qualidade de vida em adolescentes com TEA. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada a partir das bases de dados: PubMed, Scielo, portal Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, onde utilizou-se o operador booleano AND e os seguintes descritores: „‟ Transtorno do Espectro Autista‟‟, „‟artes marciais‟‟, „‟Judo” em inglês e português. Como critério de inclusão: ensaios clínicos randomizados, nos idiomas inglês e português, publicado no período de 2016 a 2021 e que tinham como limite no estudo crianças e adolescentes (10- 19anos). Utilizaram-se como critérios de exclusão: estudo de casos, estudos com animais e os que não respondiam à pergunta norteadora. Os artigos foram selecionados conformerespondessem o objetivo da pesquisa pela análise dos resumos e leitura na íntegra. Resultados: Através das pesquisas foram observados pontos importantes em relação ao estudo de adolescentes com TEA., como o relato dos familiares, que afirmam que a interação social dos adolescentes após participarem das aulas é incentivada. Conclusão: Tendo em vista um aumento da população com TEA, surge à necessidade de estudos mais voltados a socialização e estímulos motores para evitar que esses jovens tenham sua qualidade de vida afetada. Contudo, foi chegado ao entendimento que crianças e adolescentes que frequentam locais onde o seu desenvolvimento cognitivo é estimulado tentem a ser mais sociáveis, adquirindo estímulos que podem reduzir os sintomas do TEA.