
ANÁLISE DOS SISTEMAS DEFENSIVOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA ADULTA DE HANDEBOL
Author(s) -
Vinicius Soares da Silva,
Edil de Albuquerque Rodrigues Filho,
Iberê Caldas Souza Leão,
Marcelo Tavares Viana,
Tetsuo Tashiro
Publication year - 2017
Publication title -
revista brasileira de esporte coletivo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2527-0885
DOI - 10.51359/2527-0885.2017.23269
Subject(s) - humanities , philosophy
Introdução: O diversificado treino dos sistemas defensivos da seleção Brasileira de handebol feminina leva a eficácia das atletas. Objetivo: Objetivou-se analisar os sistemas de defesa utilizados pela Seleção Brasileira de handebol feminino, no campeonato mundial - Servia / 2013; verificando por quanto tempo cada sistema defensivo foi utilizado por essa equipe. Método: O estudo foi do tipo observacional, com caráter qualitativoutilizando elementos quantitativos, analisando o tempo de utilização e a eficácia dos sistemas defensivos. Foram analisados 09 jogos gravados em vídeos que estão disponíveis no site da Confederação Brasileira de Handebol. A coleta de dados foi realizada através de observações dos jogos que direcionaram apenas para atuação das atletas dentro dos sistemas defensivos em igualdade, superioridade e inferioridade numérica. A mensuração dos dados foi realizada em duplo cego, onde, na existência de não concordância dos resultados, um terceiro avaliador foi inserido para determinar a contraprova. O estudo ocorreu nos meses de janeiro a maio de 2014. Resultados: Os resultados totais referentes aos sistemas de defesa utilizados se apresentam como: 6:0 = 2h49min47seg, 5:0 = 23min58seg, 5:1 = 4min34seg, 4:0 = 50seg, 4:1 = 34seg, 4:2 = 2min33seg, 3:2:1 =2min21seg, 2:4 = 1min30seg. Discussão: A atuação e eficiência do Brasil, no referido evento, diz respeito a utilização de dois tipos de conhecimentos táticos: o declarativo e o processual, que foram demonstrados durantetodos os jogos do campeonato. Conclusão: Nos jogos analisados do Brasil, o sistema defensivo 6:0 foi predominante em todas as partidas. Todavia, a seleção utilizou também os sistemas 5:1, 4:2, 3:2:1 e 2:4, em situações de igualdade numérica. Em inferioridade a seleção utilizou os sistemas 5:0, 4:0 e 4:1. Quando esteve em superioridade numérica, o Brasil atuou em apenas uma linha defensiva (6:0), apresentando-se mais eficiente perante seus adversários, sagrando-se campeão do mundo.