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Emoções são mesmo intencionais? Considerações para uma teoria adverbial das emoções
Author(s) -
Veronica de Souza Campos
Publication year - 2020
Publication title -
perspectiva filosófica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2357-9986
pISSN - 0104-6454
DOI - 10.51359/2357-9986.2018.244749
Subject(s) - philosophy , psychology , humanities
Esse é um texto sobre o que são emoções e sobre como estados ou eventos emocionais se distinguem de outros estados ou eventos. O problema de o que são emoções é frequentemente abordado como pressupondo a noção de intencionalidade, isto é, como pressupondo que estados ou eventos emocionais sejam sobre algo. Se por um lado essa ideia corresponde a uma intuição ordinária, por outro lado teorias que se baseiam nela frequentemente têm consequências pouco desejáveis, tais como, por exemplo, a ideia de que emoções requerem um componente judicativo intelectual e, portanto, de que emoções são estados ou eventos que só podem ser experimentados por criaturas dotadas de capacidades intelectuais. É possível desafiar a tese de que emoções são intencionais? Nesse artigo pretendo abordar essa questão, cotejando, de maneira breve e modesta, a tese de que emoções não são intencionais e vislumbrando uma alternativa positiva.

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