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Mantendo vivo o que já está morto
Author(s) -
Filipe Matthes Saramago,
Maria João Abrantes,
Inês Lobo Madureira,
Ana Alexandre,
Marina Prieto Afonso Lencastre
Publication year - 2020
Publication title -
revista portuguesa de psicanálise/revista portuguesa de psicanálise
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2184-0016
pISSN - 0873-9129
DOI - 10.51356/rpp.402a4
Subject(s) - humanities , philosophy , art
A transgeracionalidade psíquica do trauma remete-nos para o irrepresentável de uma história familiar impensada. Trauma vergonhoso ou secreto que insere o sujeito numa cadeia genealógica e o faz transportar um sofrimento que não é somente o seu. Revisitando o pensamento de diversos autores, este artigo procura entender o impacto da herança psíquica alienante e a forma como os fragmentos traumáticos inconscientes se transmitem através das gerações. Padrões de vinculação desregulados, sofrimentos inconscientes nos pais e avós e a dificuldade de mentalizar os conteúdos traumáticos que daí advêm perpetuam a existência de vazios de representação que se inscrevem inclusivamente na assinatura epigenética do indivíduo.

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