Open AccessEFICIÊNCIA DE FORMULAÇÕES FEROMONAIS PARA O MANEJO DE Spodoptera frugiperda (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) EM ALGODÃO NO MATO GROSSO
Author(s) -
Eliza Vitória M. Viana,
Emili F. Campachi,
Jefferson Marcelo A. da Silva,
Antônio Euzébio Goulart Santana,
Mônica Josene Barbosa Pereira
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/rema/808
Subject(s) - physics , spodoptera , noctuidae , humanities , biology , horticulture , pest analysis , art , recombinant dna , biochemistry , gene
Introdução: Spodoptera frugiperda é uma praga que ocasiona perdas significativas na produção do algodão, pois atacam as estruturas reprodutivas como botões florais e maçãs, elevando os custos de produção com o uso excessivo de inseticidas, geralmente não seletivos aos inimigos naturais, que favorecem a seleção de populações resistentes. Para minimizar o impacto destas pulverizações, faz-se necessário a busca de tecnologias sustentáveis, com ênfase para os feromônios sexuais, conceituados como substâncias voláteis que promovem a comunicação entre os insetos, que podem ser utilizados no monitoramento e controle de pragas. Objetivo: Avaliar a eficiência de formulações do feromônio sexual de S. frugiperda no algodão. Material e métodos: O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 5 repetições, sendo testadas três formulações do feromônio de S. frugiperda – F1, F2 e F3, como controle foram utilizados o solvente hexano e fêmeas virgens. Foram utilizadas armadilhas tipo Delta de cor branca, com septo de borracha impregnado com diferentes composições. Os tapetes adesivos das armadilhas foram trocados semanalmente. As armadilhas foram instaladas no período reprodutivo do algodão (safra 2019/2020) em Tangará da Serra - MT. Os dados foram submetidos à Análises de Desvio e ao Modelo Linear Generalizado (GLM). Resultados: Foram coletados 3.666 indivíduos, sendo 96,93% machos e 3,06% fêmeas. As formulações não diferiram entre si, mas diferiram das fêmeas e do hexano pelo GLM (p<0,05). Houve variação na abundância de indivíduos entre os tratamentos, as fêmeas coletaram 1.420 (38,79%), seguida pelas Formulações 3, 2 e 1 que acumularam 755 (20,62%), 690 (18,52%) e 647 (17,67%) respectivamente. O hexano coletou apenas 0,98%. Conclusão: As formulações avaliadas são promissoras para monitoramento e controle de S. frugiperda, no entanto, novos ajustes devem ser efetuados para otimizar a eficiência de coleta das referidas formulações.