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IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES PREDOMINANTES DO BIOMA CAATINGA EM RESERVA ECOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE PICUÍ – PB
Author(s) -
Maria Jose de Queiroz,
Jefferson Santos Silva,
Valécia Costa De Medeiros,
Vanessa Ferreira Oliveira,
Karkon Oliveira Santos
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/rema/2690
Subject(s) - biology
Introdução: A vegetação da Caatinga é constituída especialmente de espécies lenhosas de pequeno porte, herbáceas, cactáceas e bromeliáceas. Algumas são dotadas de espinhos, sendo geralmente caducifólias. Objetivo: Com o objetivo de identificar as espécies predominantes do bioma Caatinga, na Reserva Olho D’água das Onças. Material e Métodos: expedição in loco, a qual teve como área escolhida para este levantamento o percurso das trilhas já existentes, onde possível observar um quantitativo expressivo de variedades da vegetação. Resultados: As espécies lenhosas como o marmeleiro do mato (Crotonsonderianus) e a jurema preta (Mimosa tenuiflora), foram avistadas em todo percurso, desde o início da trilha até o seu final. Porém outras espécies não menos importantes como as cactáceas e bromeliáceas, também são frequentes, onde podemos destacar: o xique-xique (Pilocereus gounellei), o mandacaru (Cereus jamacaru), o facheiro (Pilosocereus pachycladus), a coroa-de-frade (Melocactus zehntneri) e a macambira (Bromelia laciniosa), vegetação rasteira que cobre o chão da caatinga. As espécies de maior predominância na área de aluvião, foram identificadas como arbustiva/arbórea, entre as quais estão: a Baraúna (Schinopsis brasiliensis Engl.), ameaçada de extinção e de grande importância ecológica, o Juazeiro (Ziziphus joazeiro) resistente a grandes períodos de estiagem devido ao seu profundo sistema radicular, capaz de captar água no subsolo, permanecendo verde durante todo o ano, a catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.) e o pereiro (Aspidosperma pyrifolium), rebrotam com intensidade quando cortada, o que nem sempre acontece com outras espécies da caatinga. Conclusão: Após esse levantamento ficou constatado a importância de conservar as espécies existentes na Reserva, como também recuperar áreas degradadas por ações antrópicas. O que sugere novas expedições para caracterização dessa Unidade de Conservação.