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CONSEQUÊNCIAS DA OCUPAÇÃO URBANA NA ORLA DA PRAIA E TÉCNICAS DE CONTROLE DE EROSÃO: ESTUDO DE CASO DA PONTA DA PRAIA, ILHA COMPRIDA – SP
Author(s) -
Alice Beatriz Patekoski Santos Neto,
Flávia Fernanda Rodrigues
Publication year - 2021
Publication title -
anais do ii congresso on-line internacional de sustentabilidade
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/rema/2039
Subject(s) - geography , humanities , art
Introdução: A erosão costeira é um processo que afeta grande parte das praias ao redor do mundo, é resultante do aumento do nível do mar e do balanço negativo do estoque de sedimentos. Sua incidência decorrentes de ocupações urbanas sem planejamento tem aumentado devido ao crescimento populacional na região litorânea. Objetivos: Analisar as consequências da ocupação da orla marítima de Ilha Comprida e quais técnicas de controle e de erosão são adequadas e eficientes para controlar e/ou solucionar esta erosão. Material e Métodos: A Ponta da Praia pertence ao município de Ilha Comprida, situa-se na região do baixo Vale do Ribeira, Litoral Sul do estado de São Paulo, tem população estimada de 11.362 pessoas, possuindo cerca de 70 km de comprimento por 3 km de largura. Sua vegetação composta por manguezais, restingas e dunas, provenientes de remanescentes nativo de Mata Atlântica, além de extensa faixa litorânea, justificou a implementação de uma Área de Proteção Ambiental (APA) em 1987. Resultados: As atividades econômicas de ilha Comprida estão diretamente relacionadas com os recursos naturais do sistema costeiros, há os moradores que possuem sua renda baseada no extrativismo, os comerciantes empenhados na prestação de serviço e os turistas atraídos pelas belezas cênicas litorâneas. A urbanização ocorreu de forma rápida e desordenada e a ocupação inadequada da orla da praia foi uma das principais causa da degradação da vegetação, ocasionando a erosão costeira. Atualmente existem inúmeras técnicas para controle de erosão costeira, podendo ser estruturais ou não, desde obras gigantescas de engenharia ou simples recuperações naturais do ambiente degradado, como os enrocamentos, espigões, gabiões, engordamento artificial e recuperação natural da linha de costa. Conclusão: A zona costeira é um sistema complexo, dinâmico e de morfologia variável. A ocupação antrópica dessa região é um agente causador de desequilíbrio no ecossistema. Através do comparativo entre as atuais técnicas de controle de erosão (econômico, social e ambiental) a solução mais adequada é a desapropriação das edificações existentes na orla sendo possível a regeneração natural e preservação da faixa de vegetação nativa da orla marítima, pois é a que oferece melhor estabilidade, menor custo e preservação da paisagem.

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