
EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALÉM DOS MUROS ESCOLARES: MATERIAL TÁTIL E A POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO
Author(s) -
Naiara Tank Pereira,
Maíra Castro Garbeloto
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso nacional on-line de conservação e educação ambiental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/rema/1799
Subject(s) - humanities , art
Introdução: Um dos grandes desafios de hoje sobre a educação, é dar atenção às diferenças individuais e traçar estratégias de ensino, a fim de proporcionar o desenvolvimento de todos de acordo com as diversidades e sem práticas de exclusão. Esse aprendizado e desenvolvimento se estabelecem tanto dentro dos muros escolares como também fora deles, pois em ambos momentos, o docente precisa dominar ferramentas que o permita ensinar alunos com níveis diferenciados de conhecimentos prévios. Objetivos: Este trabalho visa apresentar um relato da prática pedagógica proporcionada as pessoas que visitaram a feira de bio-inclusão,a partir da criação de um protótipo de tartaruga marinha, com o objetivo da não exclusão do entendimento ao processo de reabilitação de animais marinhos, desde a anatomia até os problemas de origem antopogenica causam aos mesmo. Material e métodos: Para a confecção, além do uso da espuma expansiva de PU (poliuretano), que foi a base do protótipo, dando forma a carcaça da tartaruga, também foram utilizados o feltro de diferentes cores, agulha, linha e velcro. Os tamanhos e formas foram baseados na espécie alvo Tartaruga-verde (Chelonia mydas) tanto externamente, como internamente, para que a pessoa possa ter percepção mais próxima ao real possível, ajudando a construir mentalmente o conhecimento. Resultados: Os dados foram recolhidos através da observação, registos fotográficos e falas interpretativas dos visitantes da feira de bio-inclusão, que em sua maioria eram cegos; com baixa visão; surdos e alunos da APAE de Santos. A devolutiva do dia da feira foi, de maneira geral positiva, sobretudo com os alunos de baixa visão e cegos, onde a atividade teve melhor aproveitamento. Dessa análise emergiu uma discussão em que identificaram ações para reduzir resíduos sólidos que vem impactando os animais marinhos. Conclusão: Portanto, fica evidente como o uso desse recurso pode trazer real significado tanto para a educação inclusiva quanto para a educação como um todo, possibilitando o aprendizado não somente de pessoas que tenham algum tipo de deficiência, seja de visão, audição ou outros, mas também os não deficientes, já que ilustra e torna mais didáticos, temas muitas vezes considerados complicados.